O abajur é essencial em projetos de iluminação residencial. Afinal, ele ilumina pontos específicos, decora com discrição e cumpre o papel de ser tanto uma luz direcionada para a leitura, quanto uma iluminação suave para relaxar. Sua versatilidade o torna perfeito para quartos, salas e home offices.
No entanto, a escolha errada é comum, pois muitos compram sem saber o que observar. A consequência? Abajures desproporcionais ao móvel, iluminação inadequada para leitura ou cores que destoam da decoração. Critérios simples podem evitar esses erros e garantir que a peça seja funcional e bonita. Confira a seguir!
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Respeite a proporção do móvel
A primeira regra é sobre tamanho e começa pelo quarto: o abajur nunca deve ultrapassar a altura da cabeceira da cama. Quebrar esse limite prejudica o equilíbrio visual do ambiente. Por isso, observe sempre as dimensões da mesa de apoio.
Mesas de cabeceira pequenas pedem abajures de até 40cm de altura, enquanto mesas maiores suportam peças de até 60cm. A lógica é muito simples: quanto maior for o móvel, maior será a peça que pode ser usada sem parecer desproporcional.
Em salas, as medidas mudam um pouco. Ambientes amplos comportam abajures de chão entre 1,50m e 1,80m. Já para salas menores, você pode usar modelos de mesa entre 40cm e 50cm sobre aparadores e racks para poupar espaço.
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Escolha o tipo conforme o espaço

Existem vários tipos de abajur disponíveis no mercado. A escolha depende do espaço, da função e do seu gosto pessoal. Conheça os principais:
- abajur de chão: tem base própria no piso e mede entre 1,50m e 1,80m. Funciona bem em salas, varandas e cantos de leitura. O modelo tripé de madeira está em alta;
- abajur de mesa: varia de 30cm a 60cm conforme onde vai ficar. Serve para cabeceira, aparador, rack e bancada de trabalho. É o tipo mais vendido por conta da versatilidade;
- abajur de parede (arandela): fixo direto na parede e economiza espaço do móvel. Para iluminar a leitura na cama, instale entre 1,20m e 1,50m de altura. Em corredores, suba para 1,60m a 1,80m;
- abajur de toque: acende ao tocar na base ou cúpula. É prático para quartos quando você precisa de luz rápida no escuro;
- abajur infantil: traz formatos lúdicos como nuvem, lua ou bichinhos. A altura entre 25cm e 40cm permite que crianças usem com segurança sozinhas.
Alguns modelos fogem do comum e viram peças decorativas marcantes. Por exemplo, o abajur murano traz vidro trabalhado artesanalmente na base. O de lava tem aquelas bolhas coloridas que sobem e descem, criando movimento constante. Já o de garrafa reaproveita embalagens de vidro com LED interno.
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Pense na função antes da estética

Definir o uso do abajur orienta a escolha do modelo. Se a finalidade for a leitura noturna, prefira cúpulas brancas ou off-white, pois elas refletem mais luz sobre o livro. Tecidos escuros absorvem a luminosidade e sua função é a criação de um clima.
No entanto, se o abajur for para bancadas de trabalho ou estudo, use lâmpadas de luz branca, que mantêm a concentração por mais tempo. Modelos com braço articulável são ideais, pois direcionam o foco conforme muda a atividade, o que ajuda ainda mais na tarefa.
Já quando a intenção é criar uma atmosfera aconchegante de relaxamento, inverta a escolha: use luz amarelada (quente) e baixa. Cúpulas em tons mais fechados filtram a intensidade. Assim, o abajur complementa a iluminação principal do ambiente sem competir.
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Siga o estilo dos móveis

O estilo dos móveis existentes indica o tipo de abajur ideal. Móveis clássicos com detalhes entalhados pedem peças de cristal e murano, que seguem a linha formal. Vidro trabalhado e pedras naturais combinam com essa estética tradicional.
Em contrapartida, ambientes rústicos funcionam melhor com materiais orgânicos. Base de madeira maciça, cúpula de linho cru e fibras naturais criam um conjunto coerente. Esses elementos trazem aconchego visual, inclusive em varandas cobertas.
Já as decorações modernas, por sua vez, dispensam detalhes excessivos. Metal escovado, acrílico e linhas retas são a melhor opção. O tripé minimalista é a escolha certa. Estilos industriais usam base metálica preta e cúpula aramada que deixa a lâmpada à mostra.
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Considere a influência das cores

A cor do abajur influencia a decoração e a quantidade de luz emitida. Branco e off-white refletem luminosidade e combinam com qualquer paleta. Por isso, você pode escolher esses tons quando tem dúvida ou se o ambiente já apresenta elementos chamativos de destaque.
Além disso, o preto absorve muita luz. Ele funciona bem apenas como peça decorativa em espaços já bem iluminados por outras fontes. Cores metálicas, como dourado e rose gold, adicionam sofisticação sem pesar, especialmente junto a tons neutros, como branco, cinza ou bege.
E cores vibrantes criam um forte impacto visual. Azul petróleo, verde esmeralda ou terracota se destacam em ambientes neutros (como paredes claras ou porcelanato bege) que precisam de personalidade. Contudo, uma cor intensa é suficiente, no máximo duas. Ultrapassar esse limite causa excesso e cansa o olhar.
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Equilibre base e cúpula

A proporção entre base e cúpula define se o abajur fica visualmente equilibrado ou estranho. Uma proporção equilibrada seria, por exemplo, uma base de 15cm de diâmetro com cúpula de, no mínimo, 25cm. O ideal é que a cúpula tenha entre 1,5 e 2 vezes o diâmetro da base.
Nesse sentido, pense no contraste, se a base for simples, você pode ousar com estampas ou texturas na cúpula. No final das contas, é a cúpula que rouba a cena. Mas, se a base já tem muitos detalhes, ela precisa ser lisa para não competir visualmente com a peça.
Os materiais também devem fazer sentido juntos. Base de madeira combina com cúpula de linho, algodão ou papel. Já as bases metálicas pedem tecidos sintéticos ou acrílico. Lembre-se das cores, metais dourados vão com tecidos quentes e prateados com frios.
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Monte composições no móvel

Deixar o abajur sozinho sobre o móvel desperdiça potencial decorativo. Por isso, agrupe a peça com uma caixinha pequena, planta ou dois livros empilhados. Três elementos já criam uma composição interessante sem ocupar espaço em excesso.
Para a mesa de cabeceira, uma bandeja baixa organiza perfume, relógio e abajur num conjunto arrumado. Isso mantém tudo no lugar e facilita a limpeza. Aparadores de sala também permitem composições maiores com porta-retratos e vasos que contam sua história.
De forma geral, o segredo está em manter o equilíbrio entre os elementos. Se o abajur for grande e chamativo, use objetos menores e discretos ao redor. Se o abajur for simples, os acessórios podem ter mais personalidade e cor. O ideal é testar arranjos diferentes até encontrar o que agrada mais você.
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